Os próximos post’s serão
dedicados às ideias e ‘insights’
Estratégicos daquele que é considerado o Pai da Moderna Administração, Peter
Drucker. O desafio nos motivou a pesquisar uma obra, dentre os quase 40 livros
escritos e milhares de artigos, onde Drucker teria tratado do tema Estratégia
especificamente. No meio da busca encontramos Robert Swaim, ex-aluno, parceiro
de diversos MBA’s patrocinados por ambos na China e seu amigo pessoal, Swaim dedicou-se
a essa busca antes de nós e faz, a
respeito deste assunto, o seguinte comentário: “Nas obras que escreveu, Drucker discutiu a importância da estratégia;
entretanto, nunca dedicou um livro inteiro ao assunto, embora tenha alegado:
“Escrevi o primeiro livro sobre o que hoje conhecemos como ‘estratégia’ Administrando para obter resultados
(Managing for Results), publicado em 1964”.”
O livro de Roberto Swaim
intitulado A ESTRATÉGIA SEGUNDO DRUCKER:
Estratégias de Crescimento e ‘insights’ de Marketing extraídos da obra de Peter
Drucker teve sua publicação em
2011 pela editora LTC Livros Técnicos e Científicos Ltda e comemorou o
centenário de nascimento de Peter Drucker. A obra seleciona dentre os quase 40 livros
e milhares de artigos escritos pelo autor, conceitos, ideias e “insights”, que embora
não inseridos em um livro específico de Estratégia por Drucker, tornaram-se
universais quando relacionados ao tema. Os escritos de Drucker a respeito do
objetivo do negócio, a importância de definir missão e visão e sua insistência de
foco no cliente, sem nunca descuidar do não cliente, bem como, a importância que
atribuía às funções do marketing e da inovação, nos faz concluir que a mente do
“Pai da Moderna Administração” pensava a organização de maneira estratégica.
O foco da obra de Swaim é,
portanto, as visões do mestre sobre as estratégias para alcançar tanto o
crescimento orgânico do negócio – por intermédio de vendas, marketing e
inovação – quanto o externo, por meio de fusões, aquisições e alianças
estratégicas. O pensamento estratégico de Drucker é minuciosamente detalhado
pelo autor que, a partir do segundo Capítulo trata da “Estratégia e a
Finalidade da Empresa”, seguindo pelos demais capítulos, sempre objetivando
desvendar os elementos, conceitos e ideias estratégicas de Drucker e suas
visões referentes ao papel essencial que a alta gerência e os “planejadores”
precisam desempenhar no processo estratégico de uma organização.
COMPOSIÇÃO DA OBRA
O livro foi escrito em 12
capítulos em que o autor dividiu assim: A Administração do Crescimento Segundo
Drucker, Estratégia e a Finalidade da Empresa, Dissecando a Entrevista e
Marketing Segundo Drucker, Os cinco Pecados Capitais dos Negócios, Inovação e
Espírito Empreendedor, Livrando-se do Passado, Estratégia de Crescimento
Externo, Gestão de Empresas Familiares, Drucker e a Próxima Sociedade,
Planejando e Gerenciando a Mudança Organizacional, Planejamento Estratégico:
Empreendedorismo, Processos Decisórios Estratégicos. Como de praxe, o Blog pretende
publicar aproximadamente 10 ‘post’s’ com resenhas contendo as principais
ideias, ‘insights’ e visões destacadas pelo autor, que desvendam o pensamento
estratégico do “Pai da Administração Moderna”. Esperamos que contribuam para
ampliar a visão estratégica de nossos leitores.
QUEM FOI PETER DRUCKER
Por um momento pensei ser
desnecessário este parágrafo, contudo, me convenci de que não só era necessário
como também fundamental, até mesmo com intuito de homenagear o grande mestre da
administração. Peter Drucker era austríaco, nascido em 19 de novembro de 1909
em Viena. Foi escritor, professor e consultor administrativo considerado o “Pai
da Administração Moderna”. O mais reconhecido dos pensadores a respeito do fenômeno
da globalização da economia sobre a sociedade em geral e particularmente sobre
as organizações. Considerava que a administração moderna deveria ser considerada
uma ciência que trata sobre pessoas nas organizações. Drucker foi professor de ciências
sociais da Claremont Graduate Califórnia por décadas, escreveu mais de 30 livros
e milhares de artigos acadêmicos. Por décadas considerou-se um cientista social
e em 2004 se redefiniu (curiosamente) como um ecologista social e justificou da
seguinte maneira: “Considero-me um ‘ecologista
social’, preocupado com o meio produzido pelo homem exatamente como o
ecologista natural estuda o meio biológico. O termo ‘ecologia social’ foi
inventado por mim”, de fato, em seu livro The Age of Discontinuity escrito em 1969, o termo foi pela primeira
vez mencionado.
Peter Drucker nunca se considerou
um visionário, gostava de ser considerado um observador da sociedade, daí ser
considerado um cientista social, não previa o futuro, mas chamava a atenção
para o fato de que aquilo que acontece hoje pode ter impacto no futuro.
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