sábado, 5 de maio de 2012

Novo Padrão de Consumo



Um novo padrão de consumo começou a ser ditado pela chamada “Geração D” — formada por pessoas nascidas e criadas a partir do final da década de 80, sob a influência da era digital que emergiu com o desenvolvimento de invenções como o microprocessador, a rede de computadores, a fibra óptica e o computador pessoal. 

A Geração D age e consome na mesma velocidade da banda larga na internet e demonstra uma nova forma de consumir e de se relacionar com as marcas existentes no mercado. Essa volúpia por informações e conhecimento deve movimentar US$ 208,7 bilhões em 2011 por todo o mundo com a aquisição de produtos, marcas e conceitos inovadores. 

O surgimento desse novo padrão de consumo foi constatado no último relatório anual do instituto britânico de tendências The Future Laboratory, representado com exclusividade no Brasil pela agência Voltage, que apresentou no início do mês a nova edição do The Future Report Teens, estudo conduzido a partir das análises de cem especialistas em marketing, acadêmicos e pesquisadores de tendências em todo o mundo. 


Um ponto em comum foi identificado nesse estudo: a nova forma de consumir e de se relacionar com as marcas é um fenômeno identificado em todas as regiões e países, independentemente de cultura e economia. O comportamento da Geração D é o mesmo nos Estados Unidos, China, Brasil, África do Sul, Índia, Rússia, Escandinávia, Austrália, Nigéria e África Ocidental. 

A onda cibernética que atravessa o planeta em segundos empurra as vendas para cima e movimenta o mundo dos negócios. No Brasil, nove em cada dez adolescentes, de 14 anos a 18 anos, possuem um telefone celular; oito em cada dez jovens enviam diariamente SMS. 

A maioria desses adolescentes troca de aparelho a cada 14 meses e 32% afirmam que a troca representa atualização de tecnologia ou simplesmente mudança de modelo. 

O diretor-geral da Voltage, Paulo Al-Assal, disse que a Geração D tem muito ainda a contribuir com o crescimento do mercado e da indústria. As compras on-line, por exemplo, é praticamente nula no Brasil, pois apenas 14% têm cartão de crédito. Além disso, os jovens brasileiros ainda iniciam antes a carreira profissional e tendem a ter uma renda melhor que as gerações anteriores.

No Brasil, o número de adolescentes forma um contingente expressivo de consumidores. Em 2000, o País contava com 28,5 milhões de brasileiros com idades entre 12 anos e 19 anos e, mesmo com uma pequena queda projetada pelas estatísticas, em 2015 serão 27,2 milhões de adolescentes, ou seja, 13,5% da população brasileira.

Al-Assal destacou que os adolescentes da Geração D têm traços comportamentais comuns em todo o mundo. “Estão mais informados do que gerações anteriores e são inconstantes, pois esperam que tudo mude na mesma velocidade da web”, comparou.

“Os adolescentes representam um público consumidor extremamente importante porque além de impulsionar as vendas hoje, indicam o futuro do varejo de diferentes segmentos por serem autores das tendências e compradores precoces”, afirmou. 

O executivo afirmou que a máxima Kgoy (kids getting older, younger) — em livre tradução, “as crianças estão ficando velhas mais cedo” — nunca foi tão propícia quanto nos dias de hoje. 

Um exemplo disso é o estudante Lucas Villela Canôas, de 17 anos, que faz pré-vestibular e pretende cursar ciência da computação ou engenharia da computação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

“Gosto de aparelhos portáteis e de alta tecnologia para garantir mobilidade”, resumiu Canôas, quando perguntado sobre suas preferências de consumo. O estudante disse que já tem conhecimento em informática e computação e quer expandir os horizontes na Unicamp. “A vida gira atualmente na velocidade da internet e, por isso, tento acompanhar este ritmo”, afirmou. 

Outro aluno de curso pré-vestibular, Guilherme de Almeida França, de 18 anos, que tenta o curso de medicina na Unicamp, disse também que tem preferência na compra de produtos que tenham tecnologia avançada para estar sempre atualizado. 

“O desenvolvimento tecnológico é constante e a cada dia surge uma nova opção tecnológica que facilita a vida e amplia os conhecimentos. Busco esses tipo de equipamentos e produtos porque tenho sede por informações e pelo conhecimento”, disse.

O estudo revela também que os teens brasileiros passam, ainda, mais tempo em frente à televisão — sobretudo a TV aberta — do que em frente ao computador. O levantamento revela que são 11 horas semanais assistindo à TV contra sete horas navegando na internet. A tendência, entretanto, é inverter essa ordem em poucos anos. 

O uso da web restringe-se a redes sociais, pesquisas escolares e para compras. Marcas internacionais como Oakley e Nike são as prediletas por serem associadas a status. No Brasil, entre as meninas, as marcas favoritas são C&A, Converse e Adidas. Para os meninos, Adidas e Nike.


Fonte: rac.com.br


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Negociação



Um processo de negociação freqüentemente tem sua complexidade advinda do fato de ser este um processo dinâmico e mal estruturado com múltiplos participantes, opiniões divergentes, grupos de pressão etc. Além disso, muitas vezes os dados são imprecisos e os riscos não podem ser estimados adequadamente (Gomes, Gomes & Teixeira, 2002).

Segundo Moreira (1998) a negociação pode ser definida como o processo no qual a decisão mútua (ou seja, o resultado da negociação obtido a partir da interação dos negociadores) é feita com a concordância das partes envolvidas.

Na negociação existem fatores (interesses) políticos e/ou econômicos e não apenas técnicos que participam do processo, e estes fatores podem dificultar e até impedir a chegada do consenso (Gomes, Gomes & Moreira, 1998).

As dificuldades da negociação em que existem múltiplos problemas envolvidos são, segundo (Matsatsinis & Samaras, 2001):

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Os problemas são de difícil modelagem, principalmente no que se refere aos impactos sociais;
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É difícil satisfazer todas as necessidades e as restrições (simultaneamente);
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Tem-se que maximizar objetivos conflitantes;
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Envolvem critérios conflitantes.

Gomes, L.F.A.M.; Gomes, C.F.S. & Teixeira, A. (2002). Tomada de Decisão Gerencial o Enfoque Multicritério.Editora Atlas, São Paulo.
Moreira, A.M. (1998). Os Sistemas de Apoio à Decisão em Grupo e os Modelos Multicritério: Uma nova Proposição de Interação nas Decisões em um Ambiente Globalizado. Tese de Doutorado, PUC-RJ, maio. 
Matsatsinis, N.F. & Samaras, A.P. (2001). MCDA and preferences disagregation in group decision support systems. European Journal of Operational Research130, 414-429.
Hipel, K.W. & Fraser, N.M. (1984). Conflict Analysis Models and Resolutions. North-Holland Series in System and Engineering, series, volume 11.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estilos básicos de negociação


Estilo catalisador

O negociador deste estilo é extremamente criativo, sempre com novas idéias, entusiasta de grandes empreendimentos, inovador. É o homem das coisas novas, dos grandes projetos e decisões. Às vezes, é visto como superficial, irreal, estratosférico, em suas decisões e ações. Orientado para idéias, tem necessidade de reconhecimento de sua competência pelos outros e, quanto à confiança, demonstra mais sinceridade e menos credibilidade. Valoriza cumprimentos recebidos e precisa aprender autodisciplina e moderação. O negociador catalisador, segundo JUNQUEIRA (1988), mostra-se dinâmico, persuasivo, estimulante, convincente, rápido, e às vezes também parece inconstante, superficial, exclusivista, impulsivo, difícil de crer, irreal e manipulador. Para obter apoio usa habilidades sociais, persuade, usa idéias novas. Sob tensão, fala alto e rápido, agita-se e explode.

Estilo apoiador

O negociador ou comunicador com este estilo considera que os seres humanos são mais importantes que qualquer trabalho; aprecia atuar sempre em equipe, procura agradar os outros, fazer amigos. Às vezes pode ser visto como incapaz de cumprir prazos, desenvolver projetos, enfim, mais como um missionário do que um executivo. Suas decisões são lentas e sempre busca não melindrar a outra parte. Orientado para relacionamentos, tem necessidade de associação, aceitação pela comunidade e, quanto à confiança, demonstra mais receptividade ou aceitação e menos coerência. Valoriza a atenção recebida e ser aceito pelas pessoas, precisando aprender a ter mais autodeterminação e a fixar metas. O negociador apoiador, segundo JUNQUEIRA (1988), mostra-se amável, espontâneo, dócil, compreensivo, cooperador, prestativo, sensível, bom ouvinte, joga para o time”, preocupa-se com os outros, aceita bem as diferenças individuais. Muitas vezes, parece fingido, desorganizado, sem vontade, subserviente, ineficiente e fácil de ser levado na conversa. Para obter apoio procura fazer amigos trabalhando para o grupo e buscando a paz e a harmonia. Sob tensão, finge concordar, mas sabota, não se manifesta.

Estilo controlador

O controlador é aquele que toma decisões rápidas, está sempre preocupado com o uso do seu tempo, com redução de custos; nas discussões, não faz rodeios, vai direto ao assunto, é organizado, conciso, objetivo, sua meta básica é conseguir resultados. Orientado para resultados, tem necessidade de realização pessoal, da conquista de sua independência financeira e, quanto à confiança, demonstra mais coerência e menos receptividade ou

aceitação. Valoriza os resultados, o cumprimento de metas e precisa aprender a ouvir mais os outros e a ter humildade. Às vezes, este negociador age sozinho, apresenta baixa competência interpessoal, pensando mais em si mesmo e não se importando com as outras pessoas, que considera apenas recursos para realizar as tarefas, e procurando atingir as metas sem se importar com os meios. Simplificador e racional, ele também apresenta dificuldades em aceitar e conviver com diferenças individuais, fazendo pré-julgamentos. Segundo JUNQUEIRA (1988), o negociador controlador é muito franco, organizado, decidido, eficiente, objetivo, rápido, ambicioso, independente, esforçado, assume riscos, dizendo o que pensa e o que sente. Às vezes, mostra-se egoísta, impaciente, insensível, exigente, rude, crítico e autoritário. Para obter apoio confia na eficiência, no bom trabalho feito e entregue no prazo combinado. Sob tensão, ameaça, impõe, torna-se tirânico.

Estilo analítico

O analítico é o estilo típico de quem adora fazer perguntas para obter o máximo de informações, coletar todos os dados disponíveis, sempre se preocupando em saber todos os detalhes de cada empreendimento antes de iniciar qualquer tarefa ou tomar qualquer decisão, sem dividir com os outros as informações relevantes que possui. O negociador analítico, segundo JUNQUEIRA (1988), é típico de pessoa orientada para os procedimentos, para os detalhes, que tem necessidade de segurança e, quanto à confiança, demonstra mais credibilidade e menos sinceridade ou clareza. Valoriza a segurança, maior garantia e precisa aprender a arriscar mais e a tomar decisões mais rápidas. Mostra-se cuidadoso e muito organizado, sério, lógico, controlado, paciente e pragmático e não assume riscos. Às vezes, é visto como perfeccionista, detalhista em excesso, meticuloso, maçante, indeciso, teimoso e procrastinador, adiando a entrega para fazer sempre o melhor. Para obter apoio mantém-se atualizado, a par do que está acontecendo, demonstra que conhece o trabalho, que é especializado. Sob tensão, cala-se, retira-se ou evita conflito.

sábado, 26 de novembro de 2011

Antes de fechar o negócio vá para a varanda



Se distanciar e olhar a situação de outra perspectiva ajuda a manter o foco no objetivo principal da venda. Veja as dicas de William Ury, um dos maiores especialistas em negociação e gestão de conflitos.

1. Preparar
Temos três “alavancas” que impulsionam esse processo:

Ir para o balcão ou para a varanda

Significa “dar um tempo”. Pode ser uma rápida caminhada, comer um chocolate, ou qualquer outra coisa, para que possamos “olhar de cima”, nos distanciar, e ter uma perspectiva panorâmica da negociação, para mantermos o foco no objetivo principal.

Para tanto, é importante identificar quais os comportamentos do outro lado que nos irritam, que nos fazem reagir. E buscar alternativas. Se o acordo não puder ser alcançado, temos que conseguir alcançar a melhor situação para as duas partes.

Ao irmos para o balcão, podemos também pensar em quem são os stakeholders – nossos, deles ou outros interessados (como governo, comunidade, mídia). Um exemplo de necessidade de irmos ao balcão é uma negociação por e-mail. Não podemos, por e-mail, responder uma mensagem instantaneamente. O ideal é fazer a resposta e “guardar como rascunho”.

Depois, ir até o balcão – sair, meditar, conversar com um amigo... e, somente após, mandar a resposta.

Formular uma MAPAN (Melhor Alternativa para um Acordo Negociado)

Trata-se da melhor forma de agir caso não consigamos chegar ao acordo que imaginávamos. É uma situação, no final, que possa ser boa para as duas partes. Por isso, temos sempre que ter um “Plano B”, para chegarmos a um acordo mínimo aceitável. Podemos formular várias alternativas, de intermediárias a definitivas.

Conectar-se ao outro lado

Representa se colocar no lugar do outro. Para tal, precisamos ouvir (com atenção) mais do que falar e entender para não refutar. Com isso, às vezes conseguimos surpreender, ficando ao lado do outro, num determinado momento da negociação, para chegarmos a um objetivo ou acordo final. Também é fundamental o respeito nas negociações. O desrespeito, muitas vezes, pode levar ao fracasso. Precisamos criar um clima de confiança.

Negociar

Depois de moldar o ambiente da negociação, é hora de negociar. Também aqui temos três vértices que devem ser considerados:

Reenquadrar a situação

Após irmos para o balcão, pensarmos em alternativas e nos conectarmos ao outro lado, podemos reformular o objetivo ou a estratégia. Porém, não devemos rejeitar os argumentos do outro de “bate pronto”.
Temos que identificar o que está por trás das trincheiras, os interesses relacionados, e redirecionar a negociação. Nesse caso, fazer perguntas é fundamental. Podem aparecer informações valiosas, mesmo em forma de críticas.

Também é importante fazer brainstorm, consultar outras pessoas (com conhecimento técnico do assunto), explorar as opções. E adotar critérios objetivos para decidir o que é justo. Os critérios podem ser: valor de mercado, precedentes, leis, reciprocidade, custos, eficiência, tratamento igual, tamanho da empresa ou do negócio, discernimento científico, e outros.

Afirmar um NÃO positivo

Para se chegar a um “sim” no final, que seja bom para todos e que satisfaça os seus interesses, é necessário, muitas vezes, falar “não” durante a negociação. Sempre com respeito. No fechamento, o “sim” pode ser uma proposta criativa, clara e construtiva, que atenda aos seus interesses e leve em conta os deles. E que seja praticável e realista.

Construir uma “ponte dourada”

Para acabar com o abismo que existe entre duas partes em uma negociação, podemos construir uma ponte. E, assim, chegar a um acordo final, com clareza, após um “sim” sustentável. Nessa fase, é muito importante, também, apoiar o outro em seus argumentos de comunicação.

Muitas vezes, uma parte não aceita um acordo porque não sabe o que dizer aos seus acionistas, ao público interno, à sociedade etc. Então, temos que ajudá-los a explicar o porquê do acordo. É uma vitória para eles também.

Por tudo isso, em uma disputa, o maior poder como negociador é o poder de mudar o jogo, de tal forma que ambas as partes ganhem.

As dicas são de William Ury, um dos maiores especialistas em negociação e gestão de conflitos.

sábado, 30 de julho de 2011

É POSSÍVEL TORNAR-SE ASSERTIVO?



Para se tornar uma pessoa ASSERTIVA, é preciso fortalecer atitudes que são a base para o comportamento ASSERTIVO. Sem o fortalecimento dessas atitudes será impossível desenvolver uma comunicação em que você afirma SEU EU sem massacrar o EU DO OUTRO. Abaixo, fazemos algumas observações a respeito de cada uma dessas atitudes:

AUTO ESTIMA: Origina-se da imagem que se tem de si mesmo. É a reputação pessoal vista pelos próprios olhos. É o que se pensa e se sente de si mesmo. A qualidade da auto-estima depende de cada um. Depende da aceitação, da confiança e do respeito por si mesmo.

EMPATIA: É colocar-se no lugar do outro mentalmente e sentir o que o outro está sentindo numa determinada situação. Somente pessoas maduras conseguem estabelecer empatia.

DETERMINAÇÃO: é uma energia que motiva a ter coragem para ir em frente e não desistir perante os obstáculos. É ter foco e clareza sobre onde se deseja chegar.

ADAPTABILIDADE: É adequar seu estilo de comunicação e entrar em sintonia com seu interlecutor, seja uma criança, seja um idoso, tenha nível cultural alto ou baixo.

TOLERÂNCIA A FRUSTAÇÃO: É aceitar que não podemos só ouvir SINS, pois existem os NÃOS que são pertinentes e justos. Isto significa aceitar a diversidade humana.

SOCIABILIDADE: É gostar de estar com pessoas, é se preocupar com o bem-estar do outro assim como o seu próprio. É tratar as pessoas com naturalidade e sem idéias preconcebidas.

AUTOCONTROLE: É assumir que o ser humano é bastante emocional e usar da racionalidade para gerenciar as emoções, não perdendo o controle das situações.

Lembre-se: desenvolver e fortelecer cada uma dessas atitudes o tornará uma pessoa muito melhor e um profissional de sucesso.

Referência: MARTINS, Vera. Seja Assertivo. Editora Campus. São Paulo, 2005

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ASSERTIVIDADE

O termo ASSERTIVIDADE tem sua origem na palavra ASSERÇÃO que significa afirmar, do latim "afirmare", tornar firme, confirmar e declarar com firmeza. Uma postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão) outro por falta (submissão).

Ser uma pessoa assertiva não é apenas ostentar uma comunicação sincera e objetiva, sentindo-se com o direito de dizer muitos "nãos" e poucos "sims" às outras pessoas: "doa a quem doer", isso na verdade não passa de uma distorção do verdadeiro significado de ASSERTIVIDADE.

A ASSERTIVIDADE no ambiente profissional está cada vez mais valorizada, principalmente num mercado em mudanças constantes, onde se valoriza e se exige decisões objetivas e focadas em resultados. Tornar-se assertivo implica em mudança de um comportamento passivo ou agressivo para um comportamento maduro e honesto, adaptado a todos os tipos de personalidade.

O profissional assertivo vence pela influência, atenção e negociação, oferecendo ao outro a opção pela cooperação. Não oferece retaliações e estimula a comunicação de mão dupla. Ser assertivo é dizer "SIM" e "NÃO" quando é necessário dizer.

O comportamento assertivo é ativo, direto e honesto, transmitindo uma impressão de auto-respeito e respeito pelos outros.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A IMPORTÂNCIA DA ASSERTIVIDADE NO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO

Frequentemente encontramos dois tipos de pessoas:

As que não conseguem dizer "NÃO" - Essas pessoas foram convencidas que é especialmente violento dizer "Não", preferem evitá-lo a todo custo, normalmente cedem facilmente por adotarem essa postura;

As que dizem "NÃO" com prepotência - Dizer "NÃO" bruscamente, sem importar-se com o impacto que possa provocar na outra pessoa é uma postura irresponsável que pode encerrar uma negociação que poderia render bons frutos.


Assertividade


Capacidade de dizer "NÃO" - Dizer "Não" de maneira espontânea, natural, sem gerar tensão ou deteriorar a relação com a outra parte é uma das características mais importantes para um negociador habilidoso. Desenvolver essa portura assertiva é, portanto, crucial para o bom negociador.


Pessoas assertivas sabem dizer "NÃO" - Quando entendem que devem dizer "Não" as pessoas com grau de asssertividade desenvolvido dizem, sem que isso prejudique o resultado final de uma negociação. Elas jamais dizem "Não" de maneira brusca, fazem isso de maneira simples, sem dificuldade. São pessoas assertivas por natureza.