Um processo de
negociação freqüentemente tem sua complexidade advinda do fato de ser este um
processo dinâmico e mal estruturado com múltiplos participantes, opiniões
divergentes, grupos de pressão etc. Além disso, muitas vezes os dados são imprecisos
e os riscos não podem ser estimados adequadamente (Gomes, Gomes & Teixeira,
2002).
Segundo Moreira
(1998) a negociação pode ser definida como o processo no qual a decisão mútua
(ou seja, o resultado da negociação obtido a partir da interação dos
negociadores) é feita com a concordância das partes envolvidas.
Na negociação existem
fatores (interesses) políticos e/ou econômicos e não apenas técnicos que
participam do processo, e estes fatores podem dificultar e até impedir a
chegada do consenso (Gomes, Gomes & Moreira, 1998).
As dificuldades da
negociação em que existem múltiplos problemas envolvidos são, segundo
(Matsatsinis & Samaras, 2001):
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Os problemas são de difícil
modelagem, principalmente no que se refere aos impactos sociais;
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É difícil satisfazer todas as
necessidades e as restrições (simultaneamente);
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Tem-se que maximizar objetivos
conflitantes;
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Envolvem critérios conflitantes.
Moreira, A.M. (1998). Os Sistemas de Apoio à Decisão em Grupo e os Modelos Multicritério: Uma nova Proposição de Interação nas Decisões em um Ambiente Globalizado. Tese de Doutorado, PUC-RJ, maio. Matsatsinis, N.F. & Samaras, A.P. (2001). MCDA and preferences disagregation in group decision support systems. European Journal of Operational Research, 130, 414-429. Hipel, K.W. & Fraser, N.M. (1984). Conflict Analysis Models and Resolutions. North-Holland Series in System and Engineering, series, volume 11. |
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