“Para mim é
muito mais satisfatório imaginar não que as espécies mais aptas tenham dotes
especiais ou criem determinados instintos, mas que sejam pequenas conseqüências
de uma lei geral que leva à evolução de todos os seres orgânicos, ou
seja, multiplicar, variar, deixar o mais forte viver e o mais fraco morrer.”
Charles Darwin, 1989
Ao perpassar a história das ‘empresas visionárias’ os autores de “Feitas para Durar” constataram que vários de seus maiores êxitos não foram obtidos através do planejamento estratégico detalhado, mas de experiências, tentativas e erros, oportunismo e, quase que literalmente, através de acidentes.
AS EMPRESAS COMO ESPÉCIES EM EVOLUÇÃO
Não se deve entender com isso que as empresas visionárias não fazem planos. Mas é mesmo surpreendente que tantos exemplos de mudanças essenciais nas empresas objeto desta pesquisa, não foram fundamentados no planejamento. E estes exemplos também não representam uma sorte ocasional.
O que ficou evidenciado na pesquisa e que os autores fazem questão de destacar é que, um segundo tipo de progresso (o primeiro foram as Metas Audaciosas) estimula com mais freqüência as empresas visionárias do que as empresas de comparação: o Progresso Evolutivo.
O Progresso Evolutivo é diferente do progresso através de Metas Audaciosas em dois sentidos essenciais. Em primeiro lugar, enquanto as Metas Audaciosas envolvem metas claras e inequívocas ("nós vamos escalar esta montanha"), o Progresso Evolutivo envolve a ambigüidade ("através da tentativa com várias abordagens distintas, nós vamos acabar dando de cara com algo que dará certo. Só que nós não sabemos o que será"). Em segundo lugar, enquanto o progresso através das Metas Audaciosas envolve passos audaciosos e descontínuos, o Progresso Evolutivo normalmente começa com pequenos passos ou mutações em direção ao crescimento, muitas vezes na forma de oportunidades inesperadas, agarradas rapidamente, que acabam se transformando em grandes - e imprevistas - mudanças estratégicas.
O Progresso Evolutivo é diferente do progresso através de Metas Audaciosas em dois sentidos essenciais. Em primeiro lugar, enquanto as Metas Audaciosas envolvem metas claras e inequívocas ("nós vamos escalar esta montanha"), o Progresso Evolutivo envolve a ambigüidade ("através da tentativa com várias abordagens distintas, nós vamos acabar dando de cara com algo que dará certo. Só que nós não sabemos o que será"). Em segundo lugar, enquanto o progresso através das Metas Audaciosas envolve passos audaciosos e descontínuos, o Progresso Evolutivo normalmente começa com pequenos passos ou mutações em direção ao crescimento, muitas vezes na forma de oportunidades inesperadas, agarradas rapidamente, que acabam se transformando em grandes - e imprevistas - mudanças estratégicas.
As empresas visionárias estimulam o progresso evolutivo em direção a objetivos desejados, dentro do contexto de uma ideologia central, um processo que chamamos de evolução premeditada. É claro que a evolução premeditada não é o único tipo de progresso estimulado pelas empresas visionárias, assim como nem todas usam este processo de forma extensiva. Algumas empresas, como a Boeing, a IBM e a Disney, utilizaram com mais freqüência o progresso estimulado através de Metas Audaciosas. Outras, como a Merck, a Nordstrom e a Philip Morris, utilizaram com mais freqüência a melhoria contínua. Contudo, independente da ênfase dada, observamos que as empresas visionárias aproveitaram com mais freqüência o poder da evolução do que as empresas de comparação.
Conclusão: ESTIMULAR O PROGRESSO EVOLUTIVO
Usando a 3M como modelo do progresso evolutivo na sua melhor forma, a obra destaca 5 lições básicas para estimular o progresso evolutivo numa empresa visionária:
· Tente – Rápido: Quando tiver dúvida, varie, mude, solucione o problema, agarre a oportunidade, faça experiências, tente algo novo - mesmo que não seja possível prever exatamente qual será o resultado. Faça alguma coisa. Se não der certo, tente outra coisa. Corrija. Tente. Faça. Ajuste. Mexa-se. Aja, não importa o que aconteça, não fique parado.
· Aceite o fato de que haverá erros: Como não podemos prever que variações serão favoráveis, é preciso aceitar os erros e fracassos como parte integrante do processo evolutivo. Mas, ao mesmo tempo em que tolera erros, não aceita "pecados" - violações da ideologia central.
· Vá aos poucos: É muito mais fácil tolerar experiências fracassadas quando elas não passam disso são experiências, não grandes fracassos corporativos. Os pequenos passos podem ser a base de mudanças estratégicas significativas. Se você quiser criar uma mudança estratégica de peso numa empresa, deve tentar tornar-se um “revolucionário do crescimento” passo a passo, e aproveitar o poder de êxitos pequenos e visíveis para influenciar a estratégia corporativa.
· Dê às pessoas o espaço necessário: Em doze dos dezoito casos, observamos que as empresas visionárias empregavam mais as descentralização e a autonomia operacional do que as empresas de comparação.
· Mecanismos - dê as ferramentas
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