Nascer, crescer, viver e morrer
parece ser o caminho natural de todos os seres vivos da terra e as organizações,
que passaram a fazer parte integrante da vida da Classe dos Primatas
Vertebrados Superiores, Mamíferos, Homo sapiens, por analogia, parecem ter o
mesmo destino: nascer, crescer, viver
e morrer. As criaturas seguem o caminho de seu criador. Existem alguns seres
que acreditam ser imortais, visto que sua essência precede a existência e alguns deles sustentam que são mesmo imortais
pelo fato de as organizações fazerem parte da vida ou da existência deles,
portanto, fazem parte da sua história.
Assim como se pergunta como
prolongar a vida dos seres vivos ou por que alguns seres vivem mais do que
outros, pode-se também perguntar como prolongar a vida das organizações ou mesmo
fazê-las viver por mais tempo. Seria possível perpetuá-las?
James C. Collins e Jerry I.
Porras (1995), no livro “Feitas para
Durar”, apresentam os resultados de uma pesquisa abrangente cujo
objetivo foi conhecer os motivos pelos quais algumas organizações vivem mais
que outras, algumas características marcantes dessas organizações:
· Instituição líder no setor
· Admiradas por empresários conhecidos
· Marca indelével no mundo em que vivemos
· Várias gerações de altos executivos
· Vários ciclos de vida de vários produtos (ou serviços)
· Fundada antes de 1950.
Para chegarem às empresas estudadas, passaram por várias
etapas:
· Etapa 1 -
Entrevistas: entrevistaram vários diretores executivos das principais
empresas, de vários tamanhos, setores, tipos e localizações para criar a lista
das empresas visionárias;
· Etapa 2 -
Análises estatísticas: após uma série de análises, chegaram a 18
empresas visionárias fundadas entre 1812 e 1945. A idade média era de 92 anos, a data média de
fundação era de 1897 e a mediana 1902;
· Etapa 3 -
Empresas de comparação: para cada empresa visionária adotaram uma empresa
de comparação. Os critérios para as empresas de comparação foram os seguintes:
· Fundadas na mesma época
· Produtos e mercados semelhantes na época da fundação
· Menos mencionadas nas entrevistas
· Empresas que não fossem ruins
· Etapa 4 -
História das empresas: fizeram um estudo profundo da biografia em,
praticamente, todos os aspectos da corporação.
Os autores concluíram que o que torna as empresas realmente
visionárias são algumas práticas comuns ao longo de suas histórias. São elas:
· Dar as ferramentas, não ter soluções
· Mais do que lucros, ter ideologia central
· Preservar o núcleo/estimular o progresso
· Metas audaciosas
· Culturas de devoção
· Testar de tudo e aplicar o que der certo
· Gerentes treinados internamente
· Nunca é suficiente (inovação permanente)
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