O mercado brasileiro de vendas diretas está recuperando a aceleração. É o que indica o balanço do terceiro trimestre da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), que aponta para um crescimento real de 12,5% no volume de negócios do setor, o maior do ano.
O setor registrou um faturamento bruto de R$ 4,9 bilhões, ou 19,6% maior que o movimentado no período do ano anterior. Já nos nove primeiros meses, o ano acumula um crescimento nominal de 13,9%, com um giro de R$ 13 bilhões.
Segundo Lírio Cipriani, presidente da ABEVD, o setor tende a ser poupado pela crise no curto e no médio prazo. "Todos estamos cautelosos nesse momento mas, ao contrário de outros setores da economia, as vendas diretas ainda não apresentam sinais de impacto diante da crise financeira mundial, talvez pelo fato de não operarmos com base no crédito", analisa Lírio.
Em outubro, na cerimônia de posse de Andréa Jung como nova presidente da Federação Mundial de Associações de Vendas Diretas, a executiva encorajou as empresas a encararem a crise como uma oportunidade, uma vez que mais pessoas tendem a buscar alternativas de complementar a renda e, como sabido, as vendas diretas são comumente utilizadas nesse sentido, graças à flexibilidade e à autonomia características do negócio.
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